II Congresso Internacional “Marx em Maio” em Livro
O Grupo de Estudos Marxistas lançou no início deste mês um volume que reúne as comunicações do II Congresso Internacional “Marx em Maio”. II Congresso Internacional “Marx em Maio” 2014: Colectânea de Textos contém um ensaio que corresponde à comunicação que apresentei no encontro, “A Arte como Trabalho ou O Trabalho como Arte”. É um livro com contributos valiosos para a incessante e imprescindível tarefa de continuar a pensar com Marx.
Gramática Profunda
A imagem é um acto pelo qual se transforma a realidade, é uma gramática profunda no sentido em que se refere que o desejo é profundo, e profunda a morte, e a vida ressurrecta. Deus é uma gramática profunda.
— HERBERTO HELDER, “Cinemas”
Figurações do Corpo e da Identidade Criativa / Media, Dispositivos e Operações na Arte Contemporânea
Conversations 3
The third issue of Conversations: The Journal of Cavellian Studies has been published today. This issue concentrates on the connections between Stanley Cavell and history. The contents may be downloaded here or, alternatively, here:
“Cavell and History: Editorial Comment”, Sérgio Dias Branco and Amir Khan
“(And if cinema can do what Kant could not do, then where does that place us?): Five Remarks on Two of Stanley Cavell’s Parenthetical Questions, or, The Remains of the Spectator’s Condition”, Miguel Gomes Amorim
“Romantic Affinities?: Cavell on Opera, Film, and the Claim of Expression”, João Pedro Cachopo (Nova University of Lisbon)
“Cavell and Hume on Skepticism, Natural Doubt, and the Recovery of the Ordinary”, Peter Fosl (Transylvania University)
“American Experience: Cavell’s Paths to Film and Transcendentalism”, Rachel Malkin (University of Oxford)
“The ‘War,’ the ‘Troops,’ and the Grammar of ‘Support’”, Robert W. Tate (Duke University)
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As Condições Concretas da Arte
É manifesto que uma concepção da arte pela arte, [...] , escamoteia a original e inultrapassável implantação social (histórica, material) de toda a produção cultural. A arte não existe à parte — acima, abaixo ou ao lado — do viver humano e das suas produções de consciência. Ela é, sem dúvida, uma produção cultural específica, mas por isso mesmo não deixa de ser uma forma ideológica, quer no seu conteúdo, como na sua configuração, como na sua ressonância social.
— JOSÉ BARATA-MOURA, Estética da Canção Política